Num café na estação de Campanhã “E a M.? Está ótima. Nunca mais me ligou! Diz-lhe que mando um beijinho de chateada. Diz-lhe mesmo: a C. manda te um beijinho de chateada”
Ali fora um rapaz espera na plataforma por outro rapaz, que entretanto chega. Beijam-se nada chateados.
Na estação de Rio Tinto ouve-se a voz que informa “Porto Campanhã”. O velho que vai à minha frente meneia a cabeça, e como a rapariga ao lado sorri, atira “é mesmo para enganar”. A rapariga diz que os automatismos também devem ter os seus dias. Saíram ambos em “Contumil” (de acordo com a mesma voz, que engana).
Blog onde se registam, algumas vezes sob a forma de ficção, impressões e reflexões sobre o que acontece e conversas ouvidas no comboio e na rua
quarta-feira, 5 de setembro de 2018
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